Rio - "Nenhuma informação da minha empresa é secreta".
Com esta frase, o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, definiu as relações que possui com sua empresa de consultoria, a "Projeto", em entrevista no Jornal Nacional, da TV Globo e garantiu não haver crise no governo Dilma.
Segundo ele, tudo não passa de uma polêmica.
Para Palocci, não há nenhuma surpresa na arrecadação ocorrida em dezembro de 2010, já que a empresa encerrou seus contratos em decorrência de sua posse como ministro do Governo Federal. "Em dezembro de 2010, encerrei todas as atividades de consultoria da empresa e esses serviçoes foram quitados, por isso, a arrecadação foi mais alta.
Os serviços prestados até então foram pagos apenas neste momento", afirmou.
"Quando uma empresa privada tinha ligação com o setor público, eu não participava da consultoria. O que eu fazia era uma consultoria para empresas privadas", disse e acrescentou: "Não posso revelar a lista de empresas. Uma delas resolveu se pronunciar na semana passada e deputados de oposição começaram a apresnetar acusações graves contra a empresa. Eu não tenho direito de expor terceiros a esse conflito político", afirmou o ministro, garantindo que seus clientes se restringiam a fundos de investimento e empresas de prestações de serviço.
Palocci disse que o sucesso da "Projeto" se deve às empresas terem considerado "útil" o fato de ter sido ministro da Fazenda no governo Lula e não teria nenhuma relação com suposto tráfico de influência. Ele afirmou também que ainda não conversou com a presidenta Dilma Rousseff sobre a polêmica em torno de seu nome, mas ressaltou que seu cargo e de todos os outros ministros estão sempre nas mãos de Dilma. Ele garantiu que está "tranquilo e seguro" e se disse á disposição do Congresso Nacional para prestar exsclarecimentos.
"Não há coisa mais difícil do que provar o que não fez, porque não há materialidade no que não se fez. As pessoas precisam ter boa fé", finalizou.
Entenda o caso
Em reportagem publicada em maio, o jornal Folha de S. Paulo afirmou que o patrimônio de Palocci se multiplicou por 20 nos últimos quatro anos. As acusações dão conta de que o enriquecimento estaria relacionado à empresa de consultoria "Projeto", que o atual ministro da Casa Civil abriu após sair do Ministério da Fazenda, no governo Lula. A Procuradoria-Geral da República ainda investiga o caso.
Com esta frase, o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, definiu as relações que possui com sua empresa de consultoria, a "Projeto", em entrevista no Jornal Nacional, da TV Globo e garantiu não haver crise no governo Dilma.
Segundo ele, tudo não passa de uma polêmica.
Para Palocci, não há nenhuma surpresa na arrecadação ocorrida em dezembro de 2010, já que a empresa encerrou seus contratos em decorrência de sua posse como ministro do Governo Federal. "Em dezembro de 2010, encerrei todas as atividades de consultoria da empresa e esses serviçoes foram quitados, por isso, a arrecadação foi mais alta.
Os serviços prestados até então foram pagos apenas neste momento", afirmou.
Para Palocci, não há crise no governo Dilma | Foto: Divulgação
Segundo o ministro, não há motivos para esconder qualquer documentação relativa à empresa. No entanto, ele preferiu não revelar a lista de clientes para evitar "perseguições políticas". Mas ele garante que nenhuma das empresas para quem prestou consultoria tinha relação com o setor público."Quando uma empresa privada tinha ligação com o setor público, eu não participava da consultoria. O que eu fazia era uma consultoria para empresas privadas", disse e acrescentou: "Não posso revelar a lista de empresas. Uma delas resolveu se pronunciar na semana passada e deputados de oposição começaram a apresnetar acusações graves contra a empresa. Eu não tenho direito de expor terceiros a esse conflito político", afirmou o ministro, garantindo que seus clientes se restringiam a fundos de investimento e empresas de prestações de serviço.
Palocci disse que o sucesso da "Projeto" se deve às empresas terem considerado "útil" o fato de ter sido ministro da Fazenda no governo Lula e não teria nenhuma relação com suposto tráfico de influência. Ele afirmou também que ainda não conversou com a presidenta Dilma Rousseff sobre a polêmica em torno de seu nome, mas ressaltou que seu cargo e de todos os outros ministros estão sempre nas mãos de Dilma. Ele garantiu que está "tranquilo e seguro" e se disse á disposição do Congresso Nacional para prestar exsclarecimentos.
"Não há coisa mais difícil do que provar o que não fez, porque não há materialidade no que não se fez. As pessoas precisam ter boa fé", finalizou.
Entenda o caso
Em reportagem publicada em maio, o jornal Folha de S. Paulo afirmou que o patrimônio de Palocci se multiplicou por 20 nos últimos quatro anos. As acusações dão conta de que o enriquecimento estaria relacionado à empresa de consultoria "Projeto", que o atual ministro da Casa Civil abriu após sair do Ministério da Fazenda, no governo Lula. A Procuradoria-Geral da República ainda investiga o caso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário